Na costa da Namíbia encontraram uma nau com quinhentos anos alegadamente portuguesa. Provavelmente portuguesa. A par de evocações poéticas que se pode fazer, quinhentos anos num túmulo aquático!, quinhentos anos de esquecimento!, a par dos pormenores mórbidos e fantásticos, foram encontradas 2500 moedas de ouro portuguesas!, 50 dentes de elefante!, melhor, uma série de ossos de dedo do pé ainda agarrados à sola do sapato!, a par de tudo isto pode-se falar no papel do Estado português.
O DN descreve-nos hoje não só este caso recente, mas também a globalidade de casos de naufrágio assinalados (pelo menos, trinta) em que as embarcações estão abandonadas, de braços abertos a saqueadores que depois, por exemplo, vendem as peças encontradas em grandes leiloeiras como a Christie’s. Portugal mantém uma inércia escandalosa no que diz respeito às naus do nosso passado, ao contrário de Espanha que, entre outras medidas, já moveu processos em tribunal contra caça-tesouros, esperando assim reaver algumas peças. Veremos se Portugal emenda a mão com a nau repousada na costa da Namíbia, veremos…
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